quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

HEPATUS



NOME CIENTÍFICO: Paracanthurus hepatus




FAMÍLIA: Acanthuridae




ORIGEM: Indo-pacífico




TEMPERATURA:22º/25ºC




PH:8,3




ALIMENTAÇÃO: Zooplancton, artêmia viva, algas filamentosas, micro e macro algas e ração industrial.




PREÇO: R$ 450,00 a R$ 800,00




Na verdade, ele é uma espécie de peixe bastante tímida e é a primeira a se esconder quando as luzes se apagam. É um peixe que cresce muito rápido e chega a medir 20 cm em aquários e na natureza 25. Por este motivo, não é indicado para aquários com menos de 300 litros.Aprecia alface e a já falada escarola picadas, além de algas e espinafre cozido. Para manter a sua coloração viva, alimentos floculados verdes são sempre bem-vindos. Porém, seu apetite voraz faz com que também aceite artêmia, coração de boi picado, moluscos e crustáceos. É originário dos oceanos Índico e Pacífico.






LERNEOSE



O crustáceo Lernea cyprinacea, popularmente chamado de verme - âncora, é na verdade um parasita e não um verme, como é chamado erroneamente. Ele ataca o peixe externamente, onde tecnicamente esse tipo de parasita é chamado de ectoparasita.






A Lernea é hematófoga, ou seja alimenta-se de sangue e assim o peixe poderá morrer de anemia, entre outras doenças consequentes como ataque de outros parasitas devido aos ferimentos.






Sintomas: Presença de inumeros filamentos aderidos ao corpo e nadadeiras dos peixes. Lesões remanescentes após o desprendimento do parasita são comuns. Por conta da hemorragia, o peixe sente muito desconforto, chegando até ter anemia e letargia em casos mais avançados.






Causas: A disseminação de lernose ocorre através da água contaminada e/ou com peixes infestados em fêmeas adultas.




Tratamento: Você deve retirar o peixe da água. Com o auxílio de uma pinça puxe o parasita.


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

PEIXE PALHAÇO (NEMO)



O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.


Curiosidade
Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo,150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em fêmeas ou não.Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas anêmonas que ficam em pequenas colônias.Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução,a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma.Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.
AQUARIO
A iluminação pode ser feita com lâmpada fluorescente e deve ter de 12 a 14 horas diária de luz, o pH ideal da água é em torno de 8,3 e a temperatura em torno de no máximo 26º deve ser verificado também taxas como amônia, nitritos, dureza entre outros.

ACARÁS DISCOS















http://kendziora.net/photography/discus.jpg
Nome popular:
Acará Disco
Nome científico:
Symphysodon sp.
Família:
Cichlidae (Ciclídeos)
Origem:
Brasil (Bacia Amazônica)
Sociabilidade:
grupo
Comportamento:
pacífico
pH:
6.6
Temperatura:
29ºC
Tamanho adulto:
25.0cm
Tamanho do aquário:
200L






Acará Disco é considerado um dos mais belos peixes de agua doce, mostrando o por que de seu apelido REI DO AQUARIO. Adapta-se melhor em aquarios altos ( + - 50 cm) de agua mole e ácida.



Os primeiros registros do acará disco no Brasil datam do ano de 1840. Naquele ano o zoólogo e pesquisador Alemão Johann Jacob Ernest Heckel coordenou uma expedição à Amazônia e encontrou acara disco em vários rios daquela região, classificando-os, inicialmente, como Symphysodon discus heckel.
http://www.petfriends.com.br/enciclopedia/images/Peixes/acara_disco.jpg


O primeiro caso documentado de criação de acará disco no Brasil foi o do cidadão chamado Luiz Fernando Belart, morador da Ilha do Governador. O fato ocorreu no dia 17 de julho de 1962 e foi testemunhado por diversos aquariofilistas. Luiz possuía um grupo de discos no seu aquário comunitário, entre neons, acarás bandeira e mato Grosso e quando menos esperava viu um casal de discos separados dos demais com uma grande quantidade de alevinos ao seu redor. Na ocasião o conhecimento sobre a procriação de discos em cativeiro era

precário e assim nenhum filhote sobreviveu. O registro do fato foi descrito pelo próprio Luiz Fernando e foi publicado na revista Viveiros e Aquários do mês de março de 1983.


DOENÇAS


Hexamita: O agente etiológico da doença é o Hexamita, protozoário flagelado.O nome "Parasita do Disco". Existe uma doença chamada "Hole-in-the-head" (dç. do Buraco na cabeça), frequentemente observada em Discos, Acarás, Oscar e outros Ciclídeos, associando-se a presença do Hexamita, bem como a infecções bacterianas, desnutrição, aquário sujo, além do uso de carvão ativado. Em muitos peixes a infecção é inaparente, acometendo espécimes jovens. Por isso, quando observarmos um peixe muito emagrecido devemos pensar, além dos distúrbios alimentares, primeiro em Tuberculose e depois em Hexamita. Outro sinal observado na doença é o escurecimento da pele. TRATAMENTO: A prevenção faz-se através da boa alimentação, a qual evita lesões intestinais. Manter limpo e higiênico seu aquário. A doença tem cura e deve ser adquirida seu medicamento em lojas especializadas.


Parasita do Disco: É um protozoário presente no intestino nas espécies de Disco. Dissemina-se lentamente para outros peixes. Sinais: causa doença inflamatória intestinal. O parasita é detectado pelo exame microscópico do animal sacrificado. Tratamento: Metronidazol pode ser eficaz.






















Neon Cardinal






O Tetra-cardinal pode ser mantido com facilidade em aquários. Mas para que se reproduza bem e atinja a coloração ideal deve ser colocado em água mole e ácida. A espécie possui uma lista azul-brilhante que vai do focinho, a partir da metade superior do olho, à nadadeira adiposa. O corpo da fêmea ser mais longo. Chaga a atingir 4,5 cm de comprimento a apresenta índole pacífica. Sua dieta é baseada em substâncias vegetais e animais.




Nome Popular:
Neon Cardinal
Nome Científico:
Paracheirodon axelrodi
Familia:
Characidae (Caracídeos)
Origem:
Bacia Amazônica
Sociabilidade:
Grupo
Comportamento:
Pacífico
pH:
6.4
Temperatura:
27ºC
Tamanho do Aquário:
30 litros
Tamanho do Peixe:
4,5 cm






DOENÇAS


Neon Tetra Disease




Neon Tetra Disease - Doença do neonA doença do neon ou “neon tetra disease” atinge principalmente Neons Cardinais, mas pode atingir varias outras espécies de peixes.Agente responsável: Pleistophora hyphessobryconis (parasita). Sintomas: A doença do neon ou “neon tetra disease” atinge principalmente Neons Cardinais, mas pode atingir varias outras espécies de peixes. Ao ingerir alimento contaminado pelo parasita, este se instala no intestino do peixe e se espalha na parede intestinal, produzindo cistos dentro do tecido do músculo, que passa a necrosar, sendo possível nesse momento verificar a perda da coloração na faixa azul superior do peixe. A faixa fica branca/opaco na parte de trás até a cauda.Os sintomas são perda da coloração, nado irregular, irregularidade da coluna devido a formação dos cistos do parasita.Profilaxia: Manter a água do aquário em boas condições, efetuando sifonagem para retirada de matéria orgânica que venha a se decompor e trocas parciais de água, dando manutenção periódica no sistema de filtragem, oferecendo boa alimentação aos peixes e efetuando quarentena para novos habitantes.Tratamento: Ainda não existe tratamento eficaz para cura dessa doença, a medida a ser tomada pelo aquarista é a separação do peixe doente o mais rápido possível para evitar a contaminação dos demais peixes do aquário, caso a identificação da doença seja tardia e muitos peixes já estiverem contaminados, o ideal é a remontagem do aquário após esterilização dele e dos equipamentos.






FOTOS DO MEU AQUARIO